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NOME
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SALVADOR DO CARMO |
| NATURALIDADE |
| Lisboa |
| POSIÇÃO |
| Avançado |
| CLUBES
COMO JOGADOR |
| (...) |
Sport União
Belenense (08/09 e 09/10?) |
| (...) |
Olhanense
(1915) * - jogador-treinador |
| (...) |
OUTROS
CARGOS DESPORTIVOS |
| Árbitro
(década de 20) |
Seleccionador
Nacional
(1932 e 1933) 3 jogos |
Belenenses
(dirigente na segunda metade da década de 30) |
Belenenses
(presidente em 1941 e 1942) |
Seleccionador
Nacional
(1945) 1 jogo apenas |
Belenenses
(presidente ou dirigente em 1949 e 1950) |
Seleccionador
Nacional
(1950) 4 jogos |
Seleccionador
Nacional
(1953 e 1954) |
| (...) |
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Uma
figura bem conhecida dos primórdios da história do futebol
português (desempenhou várias
funções dentro da modalidade), principalmente na primeira metade do
século, como seleccionador nacional e como dirigente, mas que
antes disso foi praticante da modalidade e depois árbitro, atingindo
notoriedade nessa função.
Natural de Lisboa,
este construtor civil exerceu durante algum tempo a sua actividade na
nossa cidade e nessa altura foi futebolista e terá sido também
treinador (ou "orientador", como se dizia naquela época) do Olhanense,
nos primeiros anos de vida da história do clube. Sabemos que antes fora jogador do Sport União Belenense (um clube de Belém extinto em 1919), e que era EXTREMO-ESQUERDO.
No Olhanense alinhava a avançado-centro e jogou de rubro-negro em 1915 de certeza, e talvez em 1916 também. Aparece na
fotografia que muitas vezes foi publicada como sendo a PRIMEIRA
equipa do nosso clube, mas que mais certamente deverá corresponder a um das primeiras equipas a
disputar um torneio oficial, três anos depois da fundação, em 1915, ou em 1916, mais provavelmente.
Mais
tarde foi árbitro de nomeada, sendo mesmo ele quem dirigiu a partida da
meia-final entre Olhanense e Marítimo, do Campeonato de Portugal de 1923/24, e que daria a passagem à
final do nosso clube (vitória por 5-1). |
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Salvador do Carmo foi
também Seleccionador Nacional, na década de trinta, durante três jogos:
nas vitórias surpreendentes em Lisboa frente à Jugoslávia (3-2) e à Hungria
(1-0) e uma derrota, em Espanha, por 0-3.
Mais tarde seria
dirigente, chegando mesmo a exercer o cargo de presidente do Belenenses
no início da década de quarenta. Em 1936, quando o Belenenses inaugurou as coberturas do estádio José
Manuel Soares (também conhecido pelo campo das Salésias), tornando-se
assim no primeiro clube a dispôr de bancadas cobertas, Salvador do
Carmo foi o supervisor das obras, e já na altura era dirigente do clube
azul.
No seu mandato como presidente o clube do Restelo
venceu a sua primeira Taça de Portugal, em 1941/42, sendo provavelmente
o início do melhor período da história do clube do Restelo, pois quatro
anos depois conquistaria o seu único título de campeão nacional (mas aí
Salvador já não era o presidente).
Voltaria
a desemepenhar o
cargo de Seleccionador Nacional em mais ocasiões (no play off de
apuramento para o Mundial de 1950 e
depois entre 1953 e 1954).
Em
1945, após dois anos de inactividade das selecções (devido à segunda
grande guerra), Salvador do Carmo orienta a equipa das quinas num
jogo frente à Espanha no Jamor (2-2) e
foi ele quem seleccionou o olhanense Fernando Cabrita, que fez aí o
seu jogo de estreia. Dois meses depois o seleccionador já era
Tavares da Silva.
Eis o seu desempenho nos anos cinquenta
visto pelo site da FPF:
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