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NOME
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MÁRIO
WILSON
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NATURALIDADE
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Lourenço
Marques
(Moçambique)
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DATA
DE NASCIMENTO
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17-10-1929
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COMO JOGADOR |
Desportivo de Lourenço Marques
(Moçambique) |
Sporting
(49/50 e 50/51) |
Académica de Coimbra
(51/52 a 62/63) |
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COMO
TREINADOR
(adjunto)
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| Acad.
Coimbra (63/64) |
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COMO
TREINADOR
(principal)
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| Académica
de Coimbra (64/65) |
| Académica
de Coimbra (65/66) |
| Académica
de Coimbra (66/67) |
Académica de Coimbra (67/78)
* - até à 10.ª jornada
Belenenses (67/78)
* - a partir da 14.ª jornada |
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Belenenses (68/69) |
| Belenenses
(69/70) |
Tirsense
(70/71)
* - a partir da 22.ª jornada |
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V. Guimarães (71/72) |
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V. Guimarães (72/73) |
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V. Guimarães (73/74) |
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V. Guimarães (74/75) |
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Benfica (75/76) |
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Boavista (76/77) |
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V. Guimarães (77/78) |
V. Guimarães (78/79)
* - até à 27.ª jornada
(acumulou com as funções de Seleccionador Nacional "AA") |
Benfica (79/80)
(acumulou com as funções de Seleccionador Nacional "AA") |
Acad.
Coimbra (80/81)
* - a partir da 9.ª jornada |
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? (81/82) |
| ?
(82/83) |
Estoril-Praia (83/84)
* - a partir da 11.ª jornada |
Boavista
(84/85)
* - até à 21.ª jornada |
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Estoril (85/86) |
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Cova da Piedade (86/87) |
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FAR Rabat - MAR? |
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Louletano (87/88) |
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Torreense (88/89) |
Olhanense (89/90),
* - substituido por Pedro Gomes |
Águeda
(90/91)
* - a partir de Setembro |
| ?
(91/92) |
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? (92/93) |
| FAR
Rabat - MAR (93/94) |
| FAR
Rabat - MAR (94/95) |
Benfica (95/96)
* - da 4.ª à 34.ª Jornada |
Benfica (96/97)
* - 17.ª Jornada, apenas |
Alverca (97/98)
* - da 1.ª à 4.ª Jornada |
Benfica (97/98)
* - da 5.ª à 8.ª Jornada |
Alverca (97/98)
* - da 9.ª à 34.ª Jornada |
Alverca (98/99)
* - até à 24.ª Jornada |
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(...) |
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COMO
SELECCIONADOR
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Primeiro jogo:
Portugal-EUA (20/09/78) |
Último Jogo:
Escócia-Portugal (26/03/80) |
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COMO
SECRETÁRIO-TÉCNICO
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Olhanense (89/90)
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Benfica e Alverca
(alternando períodos
como técnico principal) |
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Veio
de Moçambique para Alvalade, com Juca, com a árdua tarefa de
substituir Peyroteo nos "cinco violinos". Não se deu mal, apesar de não
ter sido brilhante. Em duas épocas de Sporting (foi campeão na
primeira) marcou 37 golos em 36 jogos, mas seria dispensado. Rumou a
Coimbra, onde passou a jogar como... defesa-central. Na "Briosa" fez
250 jogos e marcou por 15 vezes.
Iniciou a carreira de técnico na Académica de Coimbra na época 1966/67,
substituindo José Maria Pedroto (com quem mais tarde se envolveria numa
acesa polémica), classificando-se em 2.º lugar.
A melhor fase da sua carreira terá sido a década de setenta, onde
alternou épocas em Guimarães e na Luz, acumulando inclusive com as
funções de Seleccionador Nacional. Celebrizou a frase «quem treina o
Benfica arrisca-se a ser campeão» e... assim foi, vencendo o campeonato
em 75/76 e a Taça em 79/80 (que venceria novamente em 95/96).

A década de oitenta foi quase que uma travessia no deserto (depois de
uma enorme polémica com Pedroto, então treinador do FC Porto, quando
Wilson era seleccionador nacional), grande parte passada nas divisões
secundárias e em Marrocos. Passou por Olhão numa temporada de crise (a
época seguinte à grande aposta na subida de João Gomes), numa equipa
com misto de juventude e alguns jogadores em fim de carreira (como
Ribeiro, Danov, César ou Vivas). Após vários maus resultados e uma
goleada sofrida em casa com o velho rival Farense, passou a
secretário-técnico e indicou a contratação de Pedro Gomes para o seu
lugar.

Alguns anos mais tarde, Artur Jorge indicou o "velho capitão" para o
mesmo cargo no seu Benfica, e após a sua saída, os responsáveis
encarnados optaram pelo Moçambicano como solução temporária no "banco"
da equipa. A experiência correu bem e ficou até final da época,
vencendo a Taça de Portugal.
Nas épocas seguintes voltou a ocupar o cargo de secretário-técnico e,
por duas vezes, teve de voltar a vestir o "fato-de-treino" e a ser
solução temporária para orientar a equipa. Integrou também, mais tarde,
a estrutura do Alverca, quando o clube ribatejano foi "satélite"
encarnado, onde voltaria a desempenhar as duas funções:
secretário-técnico e treinador principal. |
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