Antigo médio defensivo
do Sintrense, abandonou a carreira de jogador antes de completar
sequer 30 anos, porque, como já referiu em várias
entrevistas, não considerava ter potencial para evoluir
mais como atleta, preferindo apostar na carreira de técnico.
Foi também em Sintra que começou como preparador
físico (primeiro de Carmo Pais, Freire e depois de Manuel
Oliveira), e depois como treinador principal, quando em 1994/95
sucedeu, durante a época, ao "magriço"
Fernando Peres.
Quatro épocas ao comando do Sintrense e outras tantas no
Odivelas, com várias subidas de escalão, antecederam
a passagem de dois anos pelo Barreiro onde passou a ser um nome
mais conhecido dos olhanenses, pois na época 2003/04 orientou
o clube da margem sul que rivalizava com a formação
rubro-negra liderada por Paulo Sérgio na luta pela subida
à Liga de Honra.
Não conseguiu subir com o Barreirense nesse ano, mas alcançaria
esse objectivo na época seguinte, transferindo-se depois
para outro clube do mesmo escalão, mas com maiores ambições,
o Estoril-Praia, o primeiro clube onde não terminou uma
época.
Na Amoreira encontrou um clube com aspirações de
subida, mas que passou por graves problemas financeiros. Um cenário
que acabou por não ser estranho para Daúto nas épocas
seguintes, já no escalão maior, ao serviço
do Estrela da Amadora e do Vitória de Setúbal.
Na Reboleira, o seu trabalho foi considerado bastante positivo
pela crítica, o mesmo não acontecendo em Setúbal,
de onde saíu em Janeiro, após uma derrota caseira
frente à Académica para a Taça da Liga.
Curiosamente, no início da época seguinte esteve
quase certo na formação de Coimbra, mas acabou por
não se concretizar, optando os "estudantes" por
Rogério Gonçalves.
Durante esse ano de inactividade optou por não aceitar
os convites que teve, pois, segundo declarou na altura em que
foi convidado para treinar o nosso clube, surgiram propostas apenas
da Liga de Honra, e tencionava continuar a treinar no escalão
principal, o que acontecer a partir de 2010/11 no nosso clube.
A primeira época foi positiva, principalmente numa primeira
"volta" surprendente, mas as saídas de jogadores-chave
como Jardel e Vinicius e muitas lesões, complicaram a segudna
metade do campeonato. Contudo, a manutenção foi
assegurada.
Durante o "defeso" o processo de renovação
arrastou-se durante algum tempo, mas acabou por ser assinado.
Daúto Faquirá ficou no noso clube apenas até
Dezembro, pois apesar da classificação no campeonato
não estar muito longe dos objectivos as exibições
da equipa foram bastante contestadas e a eliminação
da Taça da Liga e da Taça de Portugal frente a adversários
do segundo escalão acabram por sentenciar o "divórcio".
Após um período de inactividade, rumou a Angola, para orientar o 1.º de Agosto.
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